A verdade de tudo isso
Uma história. Verdadeira ou não, ela é real.
“Um coração pode se partir e continuar batendo igual”
Ivy acordou pensando....
Um dia antes, seu grande amor lhe fizera a seguinte pergunta, após uma discussão:
- Ivy, o que você quer afinal?
E ela respondeu:
- Eu quero mais.
Sua resposta foi rebatida por uma simples frase.
- A questão não é querer mais, e sim, o que mais...
...
O que você quer? Perguntava-lhe o lado acordado do cérebro.
- Eu quero o que ninguém mais quis... Conto de fadas, relações (im)possíveis! Assim respondeu a parte quase acordada.
- Pretendo fazer algo que ninguém jamais fez. Acho que o que o que ela quer é ter poder sobre mim, o que muito me ressente... Porque somente eu sou capaz de fazer o que diz que posso fazer. Como ter coragem de dizer as tantas vezes que fiquei na estação sem que ela soubesse, e como tive coragem de ir embora sem dizer que estava lá?
- Pretendo fazer algo que ninguém jamais fez. Acho que o que o que ela quer é ter poder sobre mim, o que muito me ressente... Porque somente eu sou capaz de fazer o que diz que posso fazer. Como ter coragem de dizer as tantas vezes que fiquei na estação sem que ela soubesse, e como tive coragem de ir embora sem dizer que estava lá?
...
Virou para o lado da cama que batia sol e ali pensou tempo o bastante para ficar imóvel, até não sentir mais a mão que segurava o peso de seus pensamentos.
Ela queria um sinal. Daqueles que dão a certeza!!! Mas sabe que a pessoa que tanto ama, nunca será sua e nunca chegará a lhe dizer que agiu mal. Ela nunca lhe dirá que sente muito e a pedirá em casamento... Isso é conto de fadas e não há fadas no século 21.
O que ela mais deseja é não ouvir o: - EU TE AVISEI, ou, – EU SABIA QUE ISSO IRIA ACONTECER. Ninguém precisa ser sinalizado quando há amor, o amor por si só já é um risco enorme, e tentá-lo é uma proeza e tanto.
Nunca entendeu como ela lia tão bem sua mente. Como ela sabia que faria compressas quentes com o ferro e a toalha molhada e como sabia que ela chorava? Como acreditar num amor que a vê-la ver partir não faz nada pra impedir ou para fazê-la ficar?
Era o quarto dia do ano e o primeiro dia que ela conseguiu chorar. Encostou a cabeça na porta do guarda roupa e ali chorou... Aquela porta lhe serviu de único ombro que encontraria naquele quarto. Pensou que nenhum ano seria realmente novo se continuasse a cometer os mesmos erros dos anos velhos... Percebeu que uma oportunidade conduziu diretamente a outra, assim como risco levou a mais riscos, a vida, a mais vida, e a morte, a mais morte...
Hoje, após ter chorado o bastante para se sentir melhor, conseguiu ouvir o barulho da chuva, a voz do coração e uma canção. No fundo, ela sabia que seus atos não mudariam assim como o ano, ninguém muda a essência... Alias, as pessoas melhoram conforme a necessidade.
Maybe, in the future, you’re gonna come back…
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