[GALERA, COMECEI A ESCREVER UM LIVRO E VOU POSTAR ALGUMAS PARTES. COMENTEM E DIGAM O QUE ACHARAM...]

"But you´re still in my head
swimming forever in my head
not lying in my bed
just swimming forever"


É tarde e a hora é imprecisa. O ônibus faz o trajeto de sempre rumo ao metro barra funda e a musica é listen to the radio – the corrs. Sempre gostei das luzes da cidade à noite e quando pisco já estou em outro lugar, mais precisamente minha cama com meu marido dormindo profundamente. O que eu tive fora apenas um sonho e se estava dormindo ou acordada eu já não sei, mas sei que conseguia sentir uma lagrima rolando.
Estava deitada de barriga pra cima e minha mão direita inerte pousava em meu ventre e a esquerda automaticamente limpava as lagrimas que agora desciam mais rapidamente pela retina. No instinto de não acordar ninguém com os soluços que estariam por vir, eu levanto e desço as escadas rumo à cozinha. Sento na bancada e olho a minha volta. Está tudo no lugar e tudo é do jeito de deveria ser. Do jeito que eu sempre quis, mas jamais fui feliz por isso.
Então o sonho me vem à memória, eu me lembro... Tudo começa a vir à tona.
É uma noite de novembro e eu andava pela Avenida Paulista a procura de um caixa eletrônico, e quando encontro um, saco os últimos 50 reais que restavam na minha conta. Sigo pensando que está tudo tão nebuloso que preciso muito de algo para mudar esse cenário. Procuro a Rua Haddock Lobo, pois, vou encontrá-la num barzinho por ali
Ao passar naqueles dutos de ventilação que ficam no chão, vi meus últimos 50 reais indo embora. Mas que falta de sorte! Do mesmo jeito eu segui e finalmente encontrei o lugar. Era um pequeno bar de aparência aconchegante. Havia mesas do lado de fora e por dentro. Nelas, havia casais, amigos conversando, rindo, bebendo cerveja e comendo espetinhos de churrasco. Ali eu a encontrei, numa mesa com mais duas amigas. Meu coração acelerou e senti tudo aquilo que já se tornaria característico toda vez que a visse. E quem é ela?  É a mulher que roubou meu ar e tremeu minhas pernas. E é por isso que eu a chamarei de meu amor.

[CONTINUA]...
“Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”.
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