A verdade das pessoas


Os pequenos momentos revelam as grandes verdades das pessoas. Os meus também!

Do dia para a noite, em questão de segundos, tudo que você um dia você achou que era vital, se torna opcional. Nessa fração de segundos eu entendi que: - Dizer que não se vive sem alguém, não significa que pensará assim para sempre. Que dizer isso, não trás o amor pra perto. Isso não acresce, não melhora.

Um dia eu disse que sem ela eu jamais viveria, que não respiraria e que não seria tão feliz. Porém com as surpresas que a vida me proporcionou, percebi que eu queria e poderia tudo... menos viver por/com/para ela.

Um dia era tudo que eu tinha e no outro, não era mais nada. Me peguei pensando por horas antes de dormir. Pensando se consigo suportar a ausência de confiança, se consigo lidar com a insegurança e todas as decepções que sei que não vão se acabar. Pensando em como cheguei até aqui e se nos merecemos. Pensando no comodismo, no amor, na vontade, nas coincidências... mas pensando ainda mais em como era e como não é mais! Pensando em como eu ansiava por telefonemas matinais, em mensagens românticas, em convites de almoço, em desejos de olhares.

Era tudo tão simples... uma foto, um dialogo, um abraço, um tempo, um foco, um objetivo.

Todos os pequenos momentos revelam que não somos as mesmas. A grande verdade é que alguns amores são como bibelôs... Servem para ser apenas apreciados, adorados e desejados. Ali, de longe. Fora do alcance.

Saudade de quando era bom demais pra ser verdade e longe o bastante pra só querer.


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